A melhor forma de ir:
Na minha opinião, via Santiago. A gente voa com o bom serviço da LAN (e não com os aviões sucateadinhos da Aerolíneas), o aeroporto de Santiago para espera em conexão é zilhões de vezes melhor que Ezeiza e o Aeroparque e a gente nem precisa mudar de terminal nem nada. Sem falar que a viagem de Santiago a Mendoza dura apenas 35 minutos (o voo pode ser chacoalhadinho, mas são sempre Airbus 318 e a vista da cordilheira é um desbunde)
O que fazer:
Confesso a vocês que o que mais fiz nessa viagem foi visitar bodegas, comer e beber muito bem. Pra não dizer que passei uma semana só no regime de engorda, rolou um dia inteiro numa Estância aos pés da cordilheira, com direito a assado típico dos gauchos argentinos e uma cavalgada que entrou para a (minha) história. Para os amantes dos vinhos, como eu, o que não faltam são bodegas para visitar e vinotecas para trazer preciosidades pra casa. Consumistas de plantão também podem se deliciar com o novo e big shopping e com as lojinhas do centro. Aventureiros podem, além das mil e uma cavalgadas pela região e cordilheira, encarar um rafting no rio Mendoza durante as cheias. E, the biggest surprise, ótimos produtores de azeite arauco também abrem suas propriedades para incríveis degustações.
As refeições mais legais:
No fundo, as que mais me marcaram foram os menus harmonizados das vinícolas – menus com cada prato acompanhado de um vinho diferente. Amei de paixão o da Terrazas de los Andes (160 pesos), que foi a melhor refeição de toda a viagem pra mim, e o da Chandon (170 pesos), cujos seis passos foram todinhos harmonizados só com espumante. Dos restaurantes, curti muito o Azafrán, o 1884 e o do Cavas Wine Lodge, um Relais&Chateaux excelente (traga o azeite deles pra casa, btw).
As visitas mais legais:
São muitas! Difícil é escolher que vinícolas visitar com tanta oferta! Mas, claro, é o programão de todo dia para quem ama vinho. A mais didática foi a da Chandon (quase 1h30 de duração, 15 pesos), mas também gostei muito da Terrazas de los Andes (que é a pioneira nos plantios por altitude que hoje são regra em Mendoza, 30 pesos). A da Família Zuccardi tem também degustação de azeites (30 pesos), pra quem se interessar, e a Finca Flichman oferece uma bela visita guiada absolutamente gratuita (mas sem degustações).
Por Mari Campos - 08/10/2010
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